Com despeito se arrasta a seus pés, em súplica ao temor de seus olhos negros. Esse segredo oculto em passos inquietos, questionável no reflexo de um olhar desnudado.
Num enlace de mãos, aconchega o peito ferido pelo desejo de não mais ser, mas sim ver algo mais do que apenas ser, alguém. Queria ser plena. Sua, plenamente tua.
Encantado em seu sonho, seria capaz de verter lágrimas do mais duro rochedo apenas com a melodia da sua voz, entoando o canto de um choro de cigarra.
E seria apenas mais uma (?) encoberta pelo sentido das palavras, escondendo aquilo que de seus olhos cegos espreita. Sim, cegos. Como eu… Ou serei eu mais cega que o próprio cego falado?
O tempo. Falta-me a coragem… Este seria o seu último grito, expresso numa procissão de palavras agrestes, procurando o sentido que lhe falta em seu olhos flamejantes.
hi :)
ResponderEliminarSó tenho uma coisa (mentira vou dizer mais) a dizer sobre este texto: ADOREI! Que orgulho, está lindissimo! Muitos parabéns Catarina :)
beijinhos
Ana
Muito bom Catarina, a ver se tanto talento me dá vontade de ir de novo tentar qualquer coisa!
ResponderEliminarJá li todos, comentei este por ser o mais recente e aquele de que gosto mais :D