Canto leve a alma, balançando em seus pés frios as pétalas esquecidas nos vendavais de choro triste.
Que calor, o perfume, embala a preguiça sua majestosa mortificação, abraçando em toda a sua largura e extensão o pudor assente na escadaria. Oh, que sede! O beber de ramos verdes a brisa quente da tarde solarenga, a luz que se esconde em seus cabelos longos! Aromas a rosas vermelhas e jasmim intoxicam o ar de beijos perdidos nas esquinas de gaiata brejeira.
Desperta no riso tolo de andorinha enamorada, penduro-me nas suas asas e sobrevoamos os telhados ocos das vizinhas.
Ola :) olha mais um texto que me deixou surpreendida! A tua imaginação e a tua forma de escrever são fantásticas! Adorei! beijinhos nusca
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